quarta-feira, 26 de junho de 2013

Eu, minha mulher e outra pessoa na cama

Há tempos que eu e minha mulher estávamos apimentando nossa relação com pequenas ideias, sugestões que aos poucos iam mudando o curso daquilo que a sociedade nos vende como normalidade.
Eu sou fotógrafo de eventos e ela é acupunturista. Temso filhos e vivemos com discrição. Temos uma casa pequena mas acolhedora e também um pequeno apartamento na praia. Também três filhos de uma união estável, tranquila e podemos dizer que bem feliz. Sou magro, mediano, moreno e de proporções normais. Ela é meio gordinha, baixinha, com olhos e cabelos castanhos e seios e bunda grandes, bonitos e duros. Mantemos uma atividade física regular, pois estamos na faixa dos 40, e precisamos nos cuidar, para que tudo não "caia" e nos deixe com a auto-estima jogada lá embaixo.
Uma das fantasias que alimentamos depois d elagum tipo foi descrever uma outra pessoa conosco, na cama. Às vezes incrementávamos e colocávamos até um casal conosco, ardil que ajudou e muito a elevar o nível de tesão de nossas relações. Um dia, há uns dois anos atrás, depois de uma gostosa transa em um motel bonito que frequentamos, estávamos ainda arfando an cama quando ela perguntou pra mim:
- É sério?
- É sério o quê, meu amor?
Ela olhou-me dentro dos olhos:
-  Você gostaria mesmo que tivesse m a is alguém aqui co m a gente?
- - É , m e u b e m . Q u e r d i z e r , s e v o c ê q u i s e r . . . t ta m b é m . . .
Ela ficou um pouco pensativa, me olhando fundo. Isso em incomodou um pouco e resolvi agir:
- Mas tudo bem, fica só na imaginação. Assim já ta bem legal...
Ela aninhou-se mais a mim, virou-se de lado e suspirou:
- Não, meu amor, ta tudo bem. Eu também confesso que gosto da idéia... mas é que...
Não continuou. Ficamos um tempão em silêncio. Até que ela virou-se na cama, me encarou e:
- Mas... como vai ser?
- Como vai ser o quê?
- como vai ser, oras? Vamos tentar? E se a gente tentar, vai ser com homem, com mulher, ou com um casal? E, o mais difícil, aonde vamos arrumar alguém que não possa comprometer a gente?
Aí quem ficou bem aturdido foi eu. Poxa, ela despejou um monte de realidade numa fantasia que a gente estava construindo faz tempo, mas, sinceramente, eu não acha que passaria disso. Me fechei no silêncio, imaginando. Se fosse com uma mulher, seria o máximo, mas seria algo que me contemplava mais do que a ela. Se fosse o contrário,não sei... sou ciumento, meio possessivo e minhas fantasias (apenas nas fantasias), eu deixava ela se acabar com algum homem). Se fosse, talvez, um casal, é... pode ser...
- E aí? – Ela me perguntou e (devia estar sonhando?), que havia uma ponta de apreensão em sua voz.
- Ah, meu amor, não sei.
- Não sabe o quê?
- Ah, não sei... acho que não rola... sei lá!...
- Como assim, não rola, se desde o momento em que falei contigo, seu pau ta duro que nem um martelo? – E me tocou de leve.
Ri sem graça. Não tinha nem percebido que tinha ficado de pau duro só de começar aquela conversa. Nos beijamos. Começamos um rala-e-rola imediato e transamos com uma ferocidade surpreendente. Enquanto ela falava abertamente (e pela primeira vez) que estava louca por uma dupla penetração, eu, por minha vez, falava que queria comer ela de quatro enquanto ela chupava uma buceta até a outra gozar na boca dela. Gozamos, por fim, de forma alucinatória.
Rimos muito depois de outro descanso e voltamos à conversa.
Combinamos que iríamos tentar um casal pela internet. Mas não foi um casal que primeiro deitou com a gente numa cama. Depois contarei aqui a seqüência dessa história bonita.
Giles

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